Volte para o Mundo!

Foi ontem, ou talvez tenha sido hoje, não me lembro bem o dia, nem o motivo, sentei-me na varanda, entre um cigarro e outro, minha mente meio que ‘descolou’ do restante do meu corpo. Foi engraçado ver como tudo é pequeno, como todas ou quase todos os fatos, que para mim eram relevantes simplesmente mudaram.
Tudo que eu tinha certeza, tudo o que eu pensava que acreditava virou Pó!. Tive que parar... Afinal de contas, quais eram as minhas certezas? Ao sair da minha mente, ao simples fato, de deixar as coisas acontecerem, elas aconteceram, ok, eu sou espiritualizado, não creio no destino, mas deve ter uma lógica nisso tudo, não sou uma pessoa que se prende a horóscopo, claro que tem horas que eu gostaria de crer nele, sei lá... Talvez uma forma de colocar regras nas coisas.

Naquele

Naquele café, que eu sempre vou...
Não conheço ninguém, nem uma atendente,
Naquele café, o café não é bom, já tomei melhores...
Mesmo assim eu volto, lá me sento, lá eu quedo
Naquele café, não existe o espaço-tempo
Meu mundo, somente meu...

Um gole no café, um trago no cigarro
Sim, um ritual sistemático, minhas regras,
Com ou sem nexo... E La que eu estou.

12/01/08 era para ser mais uma noite, apenas mais uma noite, apenas mais uma balada, apenas mais uma noite vazia, mas houve uma mudança. Sem razão para haver (?), sem lógica (?), sem cabresto.
A mudança que aconteceu, não foi contaminada, foi natural ao mesmo tempo em que foi singela. Mudou tanto. Tanta coisa em tão pouco tempo.

Um brinde, a ti, a mim, a nós!