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Ainda não terminei de escrever este poema, esta travado, faz mais de 6 meses que ele (o poema) esta quase que sem mudanças...



Uma Rapsódia...

Em seus olhos castanhos,
Eterno brilho dos belos olhos insanos,
Seguram-me neste plano, fazendo-me sorrir...
Todas as canções, tão harmoniosas...
Tudo orquestrado por mim, tudo para ti,
Calcado em segmentos pouco explorados do seu ser
Para o meu ser, fazendo-me cantar mudamente com os lábios
Caindo em suas curvas, sentido o seu perfume,
...leve, doce e suave, quanta mistura... eis que surge...
Minha quimera, minha gloria!
Forjada na luxuria, no deleite do gozo!
Embalada no ventre da Deusa

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Mostra-me seu ser.
Venha correndo, veloz como o vento
suave como uma brisa,
imortal... meu lindo furacão

Mostra-me sua voz.
cante para mim, senhora, oh! minha dona
rasgue meu ser com seu timbre
até que eu adormeça em teus seios

Mostra-me seu corpo.
sua pele, sua forma...
desnuda-te para mim, deixe me tocá-la
preciso senti-la

Mostra-me sua alma.
grite!... oh! malévola, quero-lhe,
minha amada, Deusa dos meus devaneios
senhora do meu ser.

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Quedo-me a vê-la, lançada em meus braços,
tantas... mas só uma me importa,
veja! a lagrima que corre...
discreta e concreta
Nascida de Baco, a ninfa, ah! Bela Ninfa.
Corri no bosque, fugindo de algo,
eis que tu me salvas, naquela noite,
tantas horas fugindo...
e no eterno brilho dos belos olhos insanos,
encontrei refugio, tantos mistérios...


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Petrificado no mundo dos mortos-vivos,
Escapei da inércia, foi naquela noite de chuva...
Foi no som daquela musica,
Entoações d’uma sereia,
Com o sabor do mel, arrancaste-me
D’um mar de fel, quantas dores...
Lamurias do passado.
Agora sim do passado.
Tudo ficou no passado...
Tudo tão oportuno!

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Toque-me com suas assas,
Faça-me sorrir, tu és minha elegida,
Eu sou teu elegido?
E assim vou.
Furando as nuvens,
Evaporando o mar,
Rasgando a terra,
Dissecando o fogo.

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De todo o meu ser,
De todo o meu não ser,
De sentir a melodia transpassar o meu ser,
Sinto as emoções extra-humanas,
Sinto o desejo de lhe possuir,

Quase que uma necessidade,
Preciso lhe ver, sentir seus olhos em mim,
Preciso lhe ouvir, sentir tuas palavras rasgarem o restante do meu ser,
Preciso lhe tocar, sentir tua pele cálida, derretendo o gelo que me envolve...

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Abrace-me, pois o teu silencio me consola,
Suas palavras mudas fazem com que meus ouvidos vibrem,
Há alegria em minhas palavras mórbidas,
Consolo-me em saber que há um fim,
Há um fim, mas tu serás o meu inicio!

Ao fugir... eu vi, entre árvores um pedaço do céu...
Tão lindo, tão puro, tão distante...
Corri. O medo me dominava... Corria!!!
Mas o céu me acalmava, era tudo tão belo,
Chorei, soluços de alegria eclodiam de meu peito,
Mas não parava de correr...
Na clareira, cai de joelhos, foi lá que tu me encontraste.
Sedutora, porém fatal, minha bela víbora!
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Espero um dia poder terminá-lo, acho ele bem interessante, talvez só eu entenda, mas já estou me acostumando com este fato!

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